Na madrugada deste sábado, 25 de maio de 2025, a Rússia lançou o maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde o início da invasão em fevereiro de 2022. Segundo autoridades ucranianas, foram disparados 367 mísseis e drones, atingindo pelo menos 12 regiões e mais de 30 cidades, incluindo a capital, Kiev.
O ataque causou a morte de pelo menos 13 pessoas, incluindo três crianças, e deixou dezenas de feridos. Entre os alvos atingidos estavam infraestruturas civis e instalações industriais, com destruição significativa em áreas residenciais.
A ofensiva ocorreu poucas horas antes de uma grande troca de prisioneiros de guerra entre Rússia e Ucrânia, em que cerca de 1.000 soldados de cada lado foram libertados. Apesar de ser um raro gesto de cooperação, o ataque minou expectativas de qualquer avanço nas negociações de paz.
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, condenou o ataque, chamando-o de ato de terrorismo de Estado. Ele reforçou o apelo por sanções internacionais mais severas contra Moscou, afirmando que a falta de pressão só incentiva a continuação dos ataques.
Além disso, autoridades ucranianas alertaram para uma possível nova ofensiva terrestre russa, especialmente nas regiões de Sumy e Kharkiv, onde há movimentação de tropas e aumento da atividade militar.
Segundo analistas internacionais, o ataque mostra que a Rússia vem ampliando sua capacidade de produção de mísseis e drones, indicando preparação para operações futuras.
Enquanto isso, a comunidade internacional enfrenta dificuldades para responder à escalada. Os Estados Unidos têm relutado em aprovar novas sanções no Congresso, e a União Europeia discute maneiras de aumentar a pressão econômica e diplomática sobre o Kremlin.